sexta-feira, 24 de março de 2017

Terceirização em Sítio Novo leva prejuízo ao trabalhador

Desde que iniciou o processo de terceirização de serviços pela Prefeitura de Sítio Novo, vários trabalhadores que foram contratados pelas empresas tiveram prejuízos, tanto em salários como no 13º salários, férias e abono do PIS-PASEP.

Alguns servidores de Sitio Novo contratados pelas empresas terceirizadas, já denunciaram receber a metade do abono do PIS-PASEP e afirmam não receber 13º salários e férias.

Com a terceirização, as empresas passaram a contratarem os servidores por um período menor, buscando o lucro, e levando o trabalhador a ser submetido ao sub-emprego, isto é, o serviço terceirizado contratado, passou a pagar salários menores sem incluir os direitos trabalhistas.

Para o Presidente do SINSERPSINO, Professor Abel, a terceirização em Sítio Novo, tem gerado grandes prejuízos aos trabalhadores, deste salários menores e prejuízo no pagamento do PIS-PASEP. 

Ele afirmou que em 2015, o Sindicato dos Servidores (SINSERPSINO) chegou a denunciar ao Ministério Público uma das empresas terceiriza (Clique aqui) para barrar a precarização dos serviços em Sítio Novo.

A denúncia levou o Ministério Público abrir inquérito para investigar, mas ainda não foi concluído o processo.

"A terceirização aprovada pelos Deputados esta semana, vai permitir que a Prefeitura de Sítio Novo continue com esta aberração produzindo grandes problemas, pois caso uma empresa destas venha a falir, o servidor contratado perderá seus direitos sem poder reclamar na justiça" alertou o Presidente do SINSERPSINO, Professor Abel. 

Veja abaixo os principais pontos da terceirização e seja mais um contra.

Salários e benefícios devem ser cortados - O salário de trabalhadores terceirizados é 24% menor do que o dos empregados formais, segundo o Dieese.

Conquistas ameaçadas - Os benefícios conquistados através de muita luta, como 13° salário, férias remuneradas, FGTS, seguro desemprego ficam comprometidos.

Número de empregos pode cair - Terceirizados trabalham, em média, 3 horas a mais por semana do que contratados diretamente. Com mais gente fazendo jornadas maiores, deve cair o número de vagas em todos os setores.

Risco de acidente vai aumentar - Os terceirizados são os empregados que mais sofrem acidentes.

Preconceito no trabalho pode crescer - A maior ocorrência de denúncias de discriminação está em setores onde há mais terceirizados.

Negociação com patrão ficará mais difícil - Terceirizados que trabalham em um mesmo local têm patrões diferentes e são representados por sindicatos de setores distintos.

Casos de trabalho escravo podem se multiplicar - A mão de obra terceirizada é usada para tentar fugir das responsabilidades trabalhistas.

Maus empregadores sairão impunes - Com a nova lei, ficará mais difícil responsabilizar empregadores que desrespeitam os direitos trabalhistas porque a relação entre a empresa principal e o funcionário terceirizado fica mais distante e difícil de ser comprovada.

Haverá mais facilidades para a corrupção - Existem diversos casos de contratos fraudulentos de terceirização que foram usados para desviar dinheiro do Estado.

É por essas e outras inúmeras razões que os companheiros sindicalistas de todo o país estão realizando manifestações e atos de protestos.

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