quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Assembleias do Sinproesemma, aprovam proposta opcional de unificação de matrícula


Os educadores de São Luís aprovaram, na manhã desta terça-feira (dia 12), na Associação Comercial do Maranhão, no Centro, o encaminhamento da proposta opcional de unificação de matrículas na rede pública do estado. Com o resultado da capital, a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) fecha a consulta contabilizando 18 assembleias regionais consultivas favoráveis à unificação de matrículas.

O presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, que coordenou as atividades em São Luís, explicou os fatos que levaram a direção da entidade a procurar um caminho para os professores que estão enfrentando processos administrativos que envolvem a quantidade de matrículas.

“O Sindicato foi procurado por inúmeros educadores, uma parte significativa, que estavam sendo intimados pelo governo do estado para abrir mão de uma das matrículas. São companheiros que não tinham mais o que fazer e buscaram o SINPROESEMMA para construir uma proposta. Nós encontramos a unificação de matrícula como um caminho viável”, afirma o dirigente.

Para o assessor jurídico do SINPROESEMMA, Luís Henrique, que fez uma exposição jurídica do tema, a proposta de unificação de matrícula construída pelo Sindicato traz “segurança jurídica” aos educadores que, devido aos baixos salários, optaram por mais de duas matrículas como forma de aumentar os ganhos financeiros. 

Por outro lado, o advogado vê riscos, pois a Constituição Federal de 1988 diz que o servidor público tem direito a uma matrícula, abrindo exceções como a profissão de professor que pode ter duas matrículas no serviço público, no máximo.

Ao longo dos anos, essa questão não foi levantada pelo governo e centenas de servidores continuaram prestando concurso e obtendo mais de duas nomeações, porém, recentemente, esse assunto foi provocado pelo Ministério Público Estadual, que começou a cobrar do Poder Executivo Estadual o cumprimento da Constituição Federal em relação ao número de matrículas na rede pública.

Sem opções, o único recurso que os trabalhadores têm hoje diante do cruzamento de matrículas é pedir a exoneração de uma das três matrículas, abrindo mão em média de 33% da renda mensal. Diante disso, a Direção do SINPROESEMMA e Assessoria Jurídica da Entidade propuseram a unificação de matrículas como solução para o empasse. 

“Quando unificar, os educadores que estavam na condição de ilegalidade voltam à legalidade. A medida de unificação é opcional e os professores que avaliarem como prejudicial podem não requerê-la”, afirma Luís Henrique.

Na proposta, que começa a ser construída, há a previsão de unificar duas matrículas de 20h em uma de 40h. Já o tempo de serviço das duas matrículas seria mantido e a contribuição, para efeitos de aposentadoria, seria calculada por média ponderada. 

“A partir de agora vamos iniciar os debates e apresentar a proposta para o governo do estado. Vamos cobrar também que os processos de exonerações de matrículas sejam interrompidos em todo o estado”, afirma Júlio Pinheiro.

FONTE: Sítio do SINPROESEMMA
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2 comentários:

te cuida piquiá disse...

O Ministério Público do Estado do Maranhão pede o afastamento do prefeito de Governador Edison Lobão e de três secretários. Ação civil pública por ato de improbidade administrativa é a proposta dos promotores Joaquim Junior e Nayma Ribeiro (1ª Promotoria Especializada) à Vara da Fazenda Pública de Imperatriz. Prefeito e alguns secretários daquele município podem ter negado apresentação de documentos solicitados por vereadores.
Tudo começou quando a Câmara de Vereadores de Governador Edison Lobão, distante cerca 30 km de Imperatriz, instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o motivo da não prestação de contas por parte do Executivo durante os primeiros dez meses da atual gestão.
Os legisladores solicitaram documentos das secretarias de Saúde, Educação e Finanças, como folha de pagamentos, comprovantes, extratos, e não foram atendidos. Segundo o promotor Joaquim Junior, a CPI fez a solicitação às mesmas secretarias por duas vezes, até destinarem o pedido ao chefe do Executivo. Também não houve respostas. “Fato de extrema gravidade”, considera o promotor, lembrando que a prestação de contas é dever de todo gestor público e qualquer cidadão tem direito ao acesso. -

O pedido de afastamento do prefeito Evando Viana de Araújo; do secretário de Finanças, Anderson Wyharlla Galvão Lima; do secretário de Educação, Gasdanio Gomes Moreira; e do secretário de Saúde, Geraldo Evando Braga de Sousa, tem o objetivo de mantê-los fora da gestão enquanto o Ministério Público continua as investigações. Toda a documentação solicitada pelos vereadores membros da CPI, e que teria sido negada pelo prefeito e secretários, deverá ser apresentada por força da lei.
De acordo com o Ministério Público, em um dos ofícios enviados pela Câmara de Vereadores de Governador Edison Lobão à Secretaria de Educação, foram solicitadas ao secretário cópias dos processos de pagamentos de combustíveis, extratos de contas do Fundeb, cópias de notas de aquisição de merenda, prestação de contas do Fundeb, de janeiro a setembro. A documentação enviada teria sido da folha de pagamento no período de janeiro a maio, e a informação de que o restante da papelada não estaria na sede da secretaria.
Os promotores afirmam no documento enviado à Vara da Fazenda Pública de Imperatriz que outros ofícios, desta vez enviados às secretarias de Finanças e Saúde, também solicitando prestação de contas, não foram sequer atendidos. As mesmas requisições teriam sido feitas ao prefeito Evando Viana, e também ficaram sem respostas. Em todos os casos as condutas são consideras, de acordo com os promotores, como improbidade administrativa.
Além do afastamento do prefeito e secretários de seus cargos públicos, o Ministério Público requer ressarcimento integral de possíveis danos ao município, perda de funções públicas e suspensão de direitos políticos.

Anônimo disse...

só quero ver o prefeito mexer nos deles também na hora de fiscalizar acúmulo de cargo

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