quarta-feira, 23 de abril de 2014

Comissão de Negociação Salarial do SINSERPSINO se reúne para cobrar avanços nas negociações salariais dos servidores


A Comissão de Negociação Salarial 2014, criada em Assembléia Geral Extraordinário do dia 26 de março, se reuniram nesta terça-feira (22), para discutir as negociações salariais dos servidores públicos de Sítio Novo-MA.

Dos sete membros da Comissão, estiveram presentes, Professor Jean Carlos, Professor Edimar, Nedivan Alves, Márcio Regis e Gilmar Mendes. Faltou apenas Marlon Pinheiro, que justificou sua ausência em detrimento de estar em atividade laborais. 

Na abertura, o Presidente do SINSERPSINO, Professor Abel, informou que no início da manhã havia tido uma conversa com o Prefeito João Piquiá (PTB) sobre o andamento da proposta do Acordo Coletivo de Trabalho 2014 [enviada em 31 de março] e abono dos professores.

Comentou que durante as falas com o Prefeito, o mesmo demonstrou desinteresse em conceder abono. As alegações apresentada pelo prefeito é que não há na legislação uma lei que o obrigue a pagar abono, mas deixou claro que se houver dispositivo legal irá cumprir com as determinações. 

Outro ponto destacado pelo Prefeito foram as contratações de professores para suprir as necessidades em virtude da redução de carga horário, o que segundo ele, impossibilitaria a prefeitura conceder abono.

Professor Abel informou ainda, que após várias conversas, o prefeito se de dispôs a enviar o advogado Lula Almeida para expôr as dificuldades do município e trabalharem para um acordo. 

Ele disse que sexta-feira (25), o prefeito estará retornando de uma viagem a São Luis e agendará a data com o advogado.

Após as explanações do Presidente do SINSERPSINO, Professor Abel, os representantes da Comissão de Negociação Salarial repudiaram as alegações do prefeito, afirmando que a atual gestão está realizando contratações exageradas, sem nenhum pudor em relação as normas administrativas e que por esta razão inviabilizaria pagamento de abono ou qualquer outra espécie de reajuste salarial.

"Não basta dizer que não tem como pagar, tem que mostrar a folha de pagamento e essas contratações, até porque na maioria do município e principalmente no interior, ainda não ocorreu a redução de carga horária (...) Estas contratações exageradas não estão alcançando seu objetivo, pois se estivesse o município todo estaria contemplado com a redução 1/3 de carga horária e não é isso que se vê" afirmou o representante da Comissão Professor Jean Carlos.

Para os representantes da Comissão, há uma necessidade de conversação com o governo, de forma clara e com dados reais que comprove a capacidade ou não de cumprir com as solicitações dos servidores.

Ao finalizar a reunião, o Presidente do SINSERPSINO, decidiu aguardar a data de agendamento com o advogado Lula Almeida para iniciar as discussões.  

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