A Prefeitura de Sítio Novo, comandada pelo Prefeito João Piquiá resolveu resgatar os tempos antigos, em que servidores não recebia salários em dia e muito menos os seus direitos e vem praticando uma política de arrocho salarial e atraso em 13º salários e até 1/3 de férias dos professores.
Desde o ano de 2016, o 13º salário dos servidores só vem sendo pago via pressão sindical que teve que entrar na justiça para garantir o direito. Agora é a primeira vez depois de 16 anos, que os professores sofrem com o não pagamento de 1/3 de férias garantido na Lei do Magistério.
A atitude da Prefeitura fez novamente o Sindicato dos Servidores de Sítio Novo (SINSERPSINO) reagir e buscar a justiça para resolver o caso.
O Sindicato informa que há uma sobra de recurso do ano passado, uma vez que a Lei Orçamentária do FUNDEB estabeleceu um gasto para 2017 de 15 milhões e ao final do ano a Prefeitura recebeu de crédito R$ 16 milhões, portanto, uma sobra de recurso de R$ 1 milhão, suficiente para não atrasar nem 13º salário e muito menos 1/3 de férias garantido aos professores.
Ainda assim, afirma o sindicato, em janeiro de 2018 a Prefeitura recebeu R$ 790 mil reais em crédito do FUNDEB e no primeiro dia útil de fevereiro foram creditados mais de R$ 600 mil de complementação para garantir o Piso Nacional do Professor, o que totaliza mais de um milhões e trezentos mil reais, dinheiro suficiente para pagar o salário e 1/3 de férias dos professores.
O Presidente do SINSERPSINO, Professor Abel, disse que irá protocolar nesta sexta-feira (02) ofício solicitando esclarecimento da Prefeitura sobre o não cumprimento de pagamento de 1/3 de férias dos professores e já agiliza com os servidores da educação, os procedimentos jurídicos, solicitando dos servidores as seguintes documentações: RG, CPF, PORTARIA, TERMO DE POSSE, CONTRACHEQUE de dezembro, EXTRATO BANCÁRIO DE JANEIRO E FEVEREIRO para acionar a justiça e cobrar o direito dos professores. Agora é aguardar e conferir!
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