O presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em São Luís, Fernando Silva, suspendeu o segundo turno do Processo de Eleições Diretas (PED) da legenda, que seria realizado ontem em São Luís.
Em nota à imprensa, o dirigente petista informou que tomou a medida com aval da Executiva Nacional, em virtude do “clima de insegurança e tensão instalado nos locais de votação”.
De acordo com membros do partido, um grupo de militantes que faz oposição à atual direção tentou tumultuar a eleição, colocando em risco a integridade física de mesários e fiscais do pleito.
Disputariam o segundo turno os candidatos Fernando Magalhães, apoiado pelo grupo do presidente estadual Raimundo Monteiro e que venceu o primeiro turno e Joab Jeremias, ligado ao adversário de Monteiro, Henrique Sousa.
Com a suspensão do processo, o resultado do PED Municipal agora será decidido pela Secretaria Nacional de Organização da Executiva Nacional, da mesma forma como ocorrerá em relação à eleição da executiva estadual.
A tendência, no entanto, é que Fernando Magalhães seja aclamado novo presidente do Diretório Municipal da sigla, uma vez que o atual presidente, Fernando Silva, alegou à Executiva Nacional que foi a chapa adversária quem provocou o tumulto no PED.
De acordo com a Comissão de Organização Eleitoral (COE), o grupo de Henrique Sousa e aliados de Joab Jeremias tentaram impedir a realização da eleição por conta da suspensão do segundo turno para a Executiva Estadual.
O problema ocorreu quando as cédulas contendo apenas os nomes dos candidatos do diretório municipal foram apresentadas aos militantes aptos ao voto.
Intervenção - Com discussões ríspidas e ânimos alterados entre diferentes correntes do partido, mesários e fiscais alegaram falta de segurança para dar continuidade à eleição e pediram a imediata intervenção da direção do partido, que, após ter entrado em contato com a direção nacional, suspendeu o processo.
Em nota, Fernando Silva explica que o diretório municipal havia cumprido integralmente com todos os procedimentos estabelecidos pela Secretaria Nacional de Organização, tanto no primeiro turno quanto para a realização da segunda etapa do pleito.
“Todo o material referente ao PED municipal deste domingo [ontem] foi organizado pela Executiva Municipal e será encaminhado relatório do ocorrido ao Diretório Nacional, a quem cabe deliberar sobre a situação”, finaliza a nota.
Fernando Magalhães lamentou o ocorrido e afirmou que aguardará a manifestação da Executiva Nacional. Ele espera ser confirmado presidente da sigla na capital. O Estado não conseguiu falar com Joab Jeremias.
2º Turno Estadual também foi suspenso
A eleição para a escolha do novo comando do diretório estadual do PT no Maranhão foi cancelada e também tem intervenção da Executiva Nacional.
Na sexta-feira da semana passada, ao analisar recurso do candidato Henrique Sousa, que perdeu no primeiro turno e pedia a realização do segundo, a Secretaria Nacional de Organização vetou o pleito e informou que decidirá nos próximos dias como deve ser finalizado o PED.
Raimundo Monteiro, que é apoiado pelo vice-governador Washington Oliveira, venceu o primeiro turno. Se confirmada a totalização dos votos em todas as urnas, ele será eleito, uma vez que obteve mais de 50% dos votos.
Caso a direção nacional do partido não aceite a totalização das urnas referentes a 40 municípios, um segundo turno deve ser remarcado para os próximos dias.
Na semana passada, ao decidir pela não realização do segundo turno – que estava marcado para ontem -, o secretário nacional de organização do PT, Florisvaldo Souza, explicou que, pelas regras, logo após a votação do dia 10 (primeiro turno), a apuração deveria ser feita pelos diretórios municipais.
Em seguida, deveria haver a proclamação dos resultados nas cidades e os números repassados para a Executiva Nacional, o que não ocorreu.
"Isso desorganizou o calendário para a realização do segundo turno no estado. Diante disso, entendemos que a realização do segundo turno no próximo dia 24 de novembro [ontem] está prejudicada em função da forma como a Executiva Estadual conduziu o processo", destacava a nota.
A polêmica se dá pelo fato de o grupo liderado por Henrique Sousa ser contrário à manutenção da aliança PT/PMDB, que faz parte da política nacional do partido. Ele defende construção de uma candidatura própria em 2014.
Raimundo Monteiro, que pode ser reeleito presidente, defende a manutenção da aliança e discussão de nomes para a formação da chapa majoritária com o pré-candidato do PMDB, Luis Fernando Silva, secretário de Infraestrutura.
Fonte: blog Construindo um Novo Maranhão
Um comentário:
Essa é de lascar aagora em sitio novo alem de não ter nehu tipod e socorro na saude se morre agora tem que pagar 500,00 para ser enterado no semiterio publico isso é o novo tempo kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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